quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Seminário Intregador





                                                      SEMINÁRIO INTEGRADOR







     Durante alguns dias a ideia de iniciar a escrita da síntese para o Seminário Integrador povoa meus pensamentos e me acompanha nos diferentes espaços que círculo.
     Um inquietante silêncio circundava todas as possibilidades e intencionalidade de dar o ponta pé inicial à escrita.
     Mantenho-me calma, na medida do possível, esperando a inspiração confiante na citação de Pablo Picasso que diz: "Inspiração existe, mas ela precisa te encontrar trabalhando".  Parece contraditório, mas mesmo sem ter escrito uma palavra, estou paulatinamente investindo e aguardando pelas ideias e inspiração.
      Meu trabalho neste primeiro momento é estar pronta para o momento que ela chegar. 
    Faço a minha parte. Leio livros, assisto alguns vídeos e escuto música, em especial Carmina Burana, que sempre me traz boas inspirações.


  A surpreendente história de quem traz em si o desejo de se lançar e sempre aprender, que tudo pode ser diferente.




                          https://www.youtube.com/watch?v=UKgG-A0Cbvw




" As batalhas mais surpreendentes são as que nós lutamos diariamente no silêncio da nossa alma."

PRECONCEITO


     Sugere um conceito anterior. Portanto, a melhor forma de combatê-lo é conciliar harmonicamente a convivência pacífica, para que não haja estranhamento à diversidade racial.
     Afinal, não existe somente uma cor no mundo. E, se o mundo é uma pluralidade de cores, porque a resposta à convivência com essa diversidade deveria estar e ser no singular?
    No singular cabe muito pouco... Pouco mesmo. Pouca convivência, pouca tolerância, pouco respeito.
     A educação do futuro, planetária (Morin), sugere a conciliação entre todos e todas formas de existência mediada por uma convivência pacífica.



Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender... Frase de Nelson Mandela.











                          DIFERENTES?












                                                                                              








                   IGUAIS? 













"São as desigualdades que devem ser compartilhadas, não as diferenças, essas só nos enriquecem."(Olivem, Anabela) 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Descoberta Froidiana e suas contribuições







     Como seria o mundo sem Freud? 
     Pensei, tentei responder esta inquietação, mas houve um profundo silêncio quase mortal...
     O médico  austríaco, Sigmund Freud, começou escutar seus pacientes ( mulheres na maioria) e verificou que as doenças físicas manifestadas no corpo eram reflexo do "inconsciente". Não era só a consciência que comandava o psiquismo. 
     Somos muito mais do que vemos, percebemos e entendemos de nós mesmos.
     Somos a soma, subtração, multiplicação e a divisão das nossas ações, pensamentos e atos, ainda que falhos.
     Neste oceano profundo do que somos desponta, ainda que pequena, nossa consciência que traz consigo submerso as marcas do inconsciente. O inconsciente é a base do iceberg e é determinante. Ele direciona voluntária ou involuntariamente a ação humana. "A consciência foi desalojada da posição de comando que vinha ocupando..."(KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação. O mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1989. P. 52).
      Agora podemos equacionar e até mesmo atribuir a consequência de muitos dos nossos atos ao inconsciente, trazido a tona primeiramente por Freud e problematizados por outros estudiosos psicanalistas..
      Só por isso, já podemos dizer : "valeu Freud" ou Freud explica". 

sábado, 5 de dezembro de 2015

AMBIGUIDADE DA ALEGRIA DO ENSINAR E APRENDER





     Educar é um ato civilizatório que em sua subjetividade torna o desconhecido atingível.
     A contemporaneidade, na riqueza de metodologias e recursos,  possibilitou tornar este ato civilizatório em algo lúdico e permeável pela pluralidade de formatos pedagógicos.
     Anteriormente, tanto o ensinar como o aprender traziam marcas do autoritarismo do professor e a possível insatisfação do aprendente, que mantinha a postura de somente receber. As estruturas escolares em seu formato engessado, impossibilitava qualquer manifestação contrária as suas propostas vinculadas na "descarga" dos conteúdos meramente mecanicistas.  ( alusão a música Another  Brick In The Wall e texto A Maquinaria escolar).
   Conforme Varela e Alvarez-Uria, "A criança deixou de ser misturada aos adultos e de aprender a vida diretamente, através do contato com eles." (1992, p.5). Este é um dos divisores de água que separa uma sociedade onde não havia a instituição escolar daquela em que ela passa existir. A pós-modernidade realizou mudanças nesta instituições e as crianças tornam-se aprendentes em local adequado e preparado para as suas aprendizagens. As escolas dos séculos passados preparavam para a mera repetição de afazeres. A escola da atualidade pode permitir que a criança viva esta primeira fase de sua existência com aprendizagens  latentes e instigantes à fase em que se encontra.   
     Percebo em minha prática docente que quanto mais lúdico e próximo aos interesses e fase das infâncias, o aprendizado é mais eficiente e permanente. Por consequência, também saio revigorada com o sentimento de que quem dá, também recebe. Em meu cotidiano escolar, o riso farto, a procura, o silêncio, a comunicação em LIBRAS, o canto e a dança interferem nas aprendizagens concomitantemente.
     A utilização da música, atrelado as experiências corpóreas, a associação de princípios e valores trazem contornos lúdicos e suaves,  valorizando as inquietações de quem aprende em movimento contínuo.
     Portanto, aprender tem que ter o elemento da descoberta daquilo que não é sabido, com a sutileza da alegria do conhecimento.

REFERÊNCIAS
ALVAREZ-URIA, Fernando; VARELA, Juliana. A maquinaria escolar. Teoria & Educação, Porto Alegre, n.6, p. 1-17, 1992.