
A Neurociência tem se debruçado
favoravelmente em auxílio à educação e é uma excelente ferramenta de apoio ao
processo ensino aprendizagem.
Conclusões da área sobre como o
cérebro aprende trazem à tona questões tratadas por grandes teóricos da
Psicologia, como Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel e suas reflexões enriqueceram as discussões sobre o ensino
propiciando um amplo entendimento sobre o assunto.
A emoção interfere no processo de
retenção de informação. É preciso motivação para aprender. A atenção é
fundamental na aprendizagem. O cérebro se modifica em contato com o meio
durante toda a vida. A formação da memória é mais efetiva quando a nova
informação é associada a um conhecimento prévio. Para a maioria dos professores,
essas afirmações podem não ser inovadoras, seja por causa da sua experiência em
sala, seja por ter estudado Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896- 1934),
Henri Wallon (1879-1962) e David Ausubel (1918-2008), a maioria da área da
Psicologia cognitiva. A novidade é que as conclusões são fruto de investigações
neurológicas recentes sobre o funcionamento cerebral. Maria Montessori exaltava
o período conceituado por ela como “mente absorvente” onde as sinapses de
aprendizagem ocorrem com fluidez nos anos iniciais do aprendiz.
Aprender sobre o funcionamento
cerebral é imprescindível na atualidade, pois proporciona o mapeamento aos
estímulos e recursos que irão ao encontro das necessidades educacionais de
nosso alunos.
Oportunamente participei de algumas vídeo - aula conferência com a Psicomotricista
e Pedagoga Luciana Brites e seu marido Clay Brites, que é médico Neurologista
infantil que possui cursos de aperfeiçoamento no exterior. Este casal tem auxiliado professores, pais e
todas as pessoas que tem interesse em saber um pouco mais sobre o assunto.
Educar é proporcionar oportunidades e orientação para aprendizagem, para
aquisição de novos comportamentos. Aprendizagem, por sua vez, requer várias funções mentais
como atenção, memória, percepção, emoção, função executiva, entre outras. E, portanto, depende
do cérebro.
O Sistema Nervoso (SN), por meio de seu integrante mais complexo, o cérebro, recebe e
processa os estímulos ambientais e elabora respostas adaptativas que garantem a sobrevivência do
indivíduo e a preservação da espécie
O que hoje a Neurociência defende
sobre o processo de aprendizagem se assemelha ao que os teóricos mostravam por
diferentes caminhos em um trabalho concomitante a Neurociência.
Sabemos, por exemplo, com base em
evidências neurocientíficas, que há uma correlação entre um ambiente rico e o
aumento das sinapses (conexões entre as células cerebrais).
Mas quem define o que é um meio estimulante
para cada tipo de aprendizado?
Quais devem ser as intervenções para
intensificar o efeito do meio?
Como o aluno irá reagir?
"A Neurociência não fornece estratégias
de ensino. Isso é trabalho da Pedagogia, por meio das didáticas", diz
Hamilton Haddad, do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da
USP.
Como, então, o professor pode enriquecer o
processo de ensino e aprendizagem usando as contribuições da Neurociência?
Esta e outra questões questões
poderão ter maiores esclarecimentos ao assistir e acessar os links abaixo.
Referências:
https://www.youtube.com/channel/UCghJZXv-Cg90zgdeTZCt_-A
https://www.youtube.com/watch?v=14szkr_MnCM
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