segunda-feira, 5 de junho de 2017

Neurociência em benefício da Educação

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A Neurociência tem se debruçado favoravelmente em auxílio à educação e é uma excelente ferramenta de apoio ao processo ensino aprendizagem.


Conclusões da área sobre como o cérebro aprende trazem à tona questões tratadas por grandes teóricos da Psicologia, como Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel e suas reflexões  enriqueceram as discussões sobre o ensino propiciando um amplo entendimento sobre o assunto.
A emoção interfere no processo de retenção de informação. É preciso motivação para aprender. A atenção é fundamental na aprendizagem. O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda a vida. A formação da memória é mais efetiva quando a nova informação é associada a um conhecimento prévio. Para a maioria dos professores, essas afirmações podem não ser inovadoras, seja por causa da sua experiência em sala, seja por ter estudado Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896- 1934), Henri Wallon (1879-1962) e David Ausubel (1918-2008), a maioria da área da Psicologia cognitiva. A novidade é que as conclusões são fruto de investigações neurológicas recentes sobre o funcionamento cerebral. Maria Montessori exaltava o período conceituado por ela como “mente absorvente” onde as sinapses de aprendizagem ocorrem com fluidez nos anos iniciais do aprendiz.
Aprender sobre o funcionamento cerebral é imprescindível na atualidade, pois proporciona o mapeamento aos estímulos e recursos que irão ao encontro das necessidades educacionais de nosso alunos.
Oportunamente participei de algumas  vídeo - aula conferência com a Psicomotricista e Pedagoga Luciana Brites e seu marido Clay Brites, que é médico Neurologista infantil que possui cursos de aperfeiçoamento no exterior.  Este casal tem auxiliado professores, pais e todas as pessoas que tem interesse em saber um pouco mais sobre o assunto.
Educar é proporcionar oportunidades e orientação para aprendizagem, para aquisição de novos comportamentos. Aprendizagem, por sua vez, requer várias funções mentais como atenção, memória, percepção, emoção, função executiva, entre outras. E, portanto, depende do cérebro. O Sistema Nervoso (SN), por meio de seu integrante mais complexo, o cérebro, recebe e processa os estímulos ambientais e elabora respostas adaptativas que garantem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie 

O que hoje a Neurociência defende sobre o processo de aprendizagem se assemelha ao que os teóricos mostravam por diferentes caminhos em um trabalho concomitante a Neurociência.
Sabemos, por exemplo, com base em evidências neurocientíficas, que há uma correlação entre um ambiente rico e o aumento das sinapses (conexões entre as células cerebrais).
 Mas quem define o que é um meio estimulante para cada tipo de aprendizado?
 Quais devem ser as intervenções para intensificar o efeito do meio?
 Como o aluno irá reagir?
 "A Neurociência não fornece estratégias de ensino. Isso é trabalho da Pedagogia, por meio das didáticas", diz Hamilton Haddad, do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da USP.
 Como, então, o professor pode enriquecer o processo de ensino e aprendizagem usando as contribuições da Neurociência?
Esta e outra questões questões poderão ter maiores esclarecimentos ao assistir e acessar os links abaixo.
Referências:
https://www.youtube.com/channel/UCghJZXv-Cg90zgdeTZCt_-A
https://www.youtube.com/watch?v=14szkr_MnCM





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