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Somos iguais em nossas diferenças. |
MITOS E PRECONCEITOS SOBRE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Vivemos em meio a pluralidade e diversidade, no entanto só as vemos quando nos deparamos com pessoas portadoras de necessidades especiais. E quando as vemos, há um espelhamento subjetivo que nos distancia e resistimos formar vínculos emocionais que levariam a desacomodação de padrões de conduta e comportamento gerando um padrão de linguagem inovador.
Se o mundo é plural, porque haveria uma única resposta à todas as perguntas e um único padrão de comportamento e aprendizagem?
Ao me apropriar do material disponibilizado na interdisciplina revi conceitos significativos a demanda de alunos que estão nos espaços escolares. Conceitos como:
Compensação: colocar em equilíbrio, dar algo em troca, ação que gera o equilíbrio e igualdade entre duas partes, fazendo com que não haja nenhuma com maior ou menor peso que a outra.
Assimilação: processo mental pelo qual se incorporam os dados das experiências aos esquemas de ação e aos esquemas existentes. É um movimento de integração do meio no organismo. Na linguagem diária, por fim, a ideia de assimilação se associa à compreensão ou o entendimento de uma informação, algo diminuído, enfraquecido.
Assimilação: quando negamos literalmente a diferença.
Deficiência: refere-se a uma perda ou anomalia de estrutura ou função.
Incapacidade: refere-se a restrição de atividades em decorrência de uma deficiência.
Desvantagem: refere-se à condição social de prejuízo resultante de deficiência e/ou incapacidade. Diz respeito aos prejuízos que o indivíduo experimenta devido a sua deficiência e incapacidade.
Mitos: diferenças e preconceitos, barreiras atitudinais que desenvolvemos ao entrar em contato com pessoas com deficiência.
Refletindo sobre a ação do professor no seu cotidiano escolar, percebo a propagação de mitos e esteriótipos com os quais revestimos muitos dos alunos portadores de necessidades especiais. Alguns professores afirmam que estes alunos não aprendem, que não socializam, colocando-os sempre em desvantagem ressaltando suas deficiências e que não retêm nenhum aprendizado.
Estas barreiras que são edificadas em torno destes alunos e em torno de muitos professores servem de mecanismos de autodefesa repelindo-os para fora do contexto escolar. Estes alunos estão matriculados nas escolas mas são excluídos do processo de qualquer aprendizagem.
Carlos Skliar, em seu vídeo, enfatiza que quando se fala muito em determinado assunto ou tema é porque ele não está presente, não está acontecendo ou acontece de maneira errônea. A inclusão tem mobilizado nossas discussões e por conseguinte ressalta que não está acomodada e assimilada no cotidiano escolar.
A finalidade da educação está em sua grande maioria na contramão da dialética de prepará-los para o mundo, para a vida autônoma.
Trazê-los para o contexto escolar, preparando a turma para acolhê-los, preparando PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), sala de AEE, seria uma das muitas estratégias à excelência do desenvolvimento destes aprendentes que apresentam alguma limitação. O papel do professor é mediar, assistir e intervir favoravelmente estes alunos e os demais.
Referências:
Amaral, Lígia Assumpção; Diferenças e Preconceito na Escola - Alternativas Teóricas e Práticas
Skliar, Carlos; Vídeo: Quem é o verdadeiro deficiente?
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