terça-feira, 30 de julho de 2019

QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO

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"Senta que lá vem história!" Podemos e devemos proporcionar o fascínio das boas histórias às crianças.


Ao lermos histórias, nós, adultos, decidimos suspender nossa descrença e libertar nosso imaginário, corpo e voz.. Sabemos que se trata de uma situação imaginária, inverossímil ou com pouca base no real, mas as assim mesmo mergulhamos na história e, nessa fronteira da realidade com a ficção consentida, tomamos partido e experimentamos uma infinitude de emoções. Transgredimos a realidade para compactuar com realidades inimagináveis.

As possibilidades são inúmeras e o repertório é vasto. Há histórias e histórias, e histórias que emocionam precisam ser bem escritas e bem contadas.
Aí entra Sherazade, que com os contos das 1001 Noites, personifica o poder das histórias. Para quem não se lembra: o rei Shahriyar, incornformado por ter sido traído pela esposa, passou a desposar uma virgem a cada noite, mandando matá-la na noite seguinte.
Uma noite
Uma noite, ao voltar para casa, o vizir do rei encarregado de encontrar virgens disse para uma de suas filhas que ele não havia encontrado mais virgens na cidade porque elas haviam morrido ou fugido para se livrar daquele infortúnio.

Sherazade, então pediu ao pai que a casasse com o rei, pois ela seria capaz de acalmar a sua fúria. Temendo que ela fosse morta, o pai tentou mas não conseguiu que ela desistisse daquela ideia.
Sherazade, então, pediu ao pai que a casasse com o rei, pois ela seria capaz de acalmar a sua fúria. Temendo que ela fosse morta, o pai foi peremptório: “você não vai arriscar sua vida! Todas as mulheres acham que podem mudar seus maridos, mas isso raramente acontece”.
Determinada, Sherazade apenas fez um pedido ao pai: que levasse sua irmã Dunyazad ao palácio, na noite do casamento. Depois da festa, na hora de se despedir, Dunyazad deveria insistir com Sherazade para lhe contar uma história. Tudo se passou como combinado, e, dada a insistência de Dunyazad, o rei autorizou Sherazade a contar uma história. E assim começou a contação de histórias que nunca terminavam e faziam o rei dormir – e a cada noite precisavam ser recomeçadas…. Até que o rei se arrependeu de seus propósitos.

Sherazade é considerada a santa padroeira das histórias, ela ilustra o poder das histórias para fascinar a mente e estimular a imaginação de crianças e adultos. 
Que tal contar histórias ao longo da trajetória profissional, pessoal e em voluntariado? 
E não apenas por 1001 noites.
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Mil e uma possibilidades
Referência:
https://veja.abril.com.br/blog/educacao-em-evidencia/sherazade-e-o-poder-das-historias/ - acessado em 29/o7/2019




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