terça-feira, 2 de agosto de 2016

Music and me


Música por definição é a combinação de ritmo, harmonia e melodia. É uma manifestação artística, organizada temporalmente de sons e silêncios, ainda que minimamente. Música, “nós estamos juntos há um longo tempo já. A música, a música e eu” ( Music and me, Michael Jackson). Desde o início da minha formação, ela colaborou e forjou minha identidade docente. Esta interdisciplina aguçou ainda mais o uso deste “instrumento” em sala de aula. Compus algumas cantigas e as uso em sala de aula para motivar e atrair a atenção dos meus alunos. Cito a Musicoterapia que é usada desde a primeira fase da infância até a fase adulta e destina-se facilitar e promover a comunicação, aprendizado e outros objetivos terapêuticos com a finalidade de atender as múltiplas necessidades do indivíduo (paciente) melhorando sua qualidade de vida. A música pode favorecer uma ótima qualidade em nossas aulas, pois podemos fazer relaxamentos, brincadeiras e trabalhar conteúdos usando-a em nosso planejamento. Nesta interdisciplina também foi salientado a importância dos cuidados com a voz, que é um dos instrumentos e recurso dos professores. Realizar exercícios de aquecimento antes de iniciar as atividades impedirá o cansaço e desgaste das pregas vocais. A prega vocal, chamada de corda vocal é uma dobra muscular revestida por uma mucosa (algo como a pele que recobre o interior dos lábios) e é flexível. Essa prega que é uma mucosa, e vibra quando o ar passa vindo dos pulmões e é a vibração que cria a frequência da nota musical ou do som (o registro da voz) da fala. Também é de suma importância tomar pequenos goles de água para manter as cordas vocais hidratadas. Enfim, a música relaxa, exorta, informa, dita ideologias e também nos faz pensar. Concordo com a citação de Nietzsche que diz: “e aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.” 
Referências:
http://www.estudiodevoz.com.br/2012/08/cordas-vocais-ou-pregas-vocais.html, visitado em 02/8/2016
https://www.youtube.com/watch?v=FAHkNYU9ey0, Music and me, Michael Jackson

segunda-feira, 30 de maio de 2016

MÃOS QUE FALAM*







A comunicação é um ato inerente ao ser humano e aos demais seres vivos. Inicialmente era primordial para a subsistência e sobrevivência dos grupos. No caso do homem, mais do que apenas se comunicar, interagir com o mundo que o rodeia é uma necessidade básica.

Em se tratando de nós, seres humanos, as funções citadas anteriormente eram fundamentais, mas também era  necessária para a interação entre seus pares e com o meio que estava inserido.


Existem várias formas de comunicação entre os seres vivos e uma delas é a Língua de sinais  usada pela  comunidade surda.

A língua de sinais é estabelecida socialmente entre os surdos e cada país tem a sua. No Brasil é chamada de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Um mesmo país apresenta expressões que diferem de região para região, conforme a cultura local, porém mantendo a legitimidade da língua.
Para se comunicar através dessa língua, usam-se os sinais a partir da combinação dos movimentos articulados das mãos e braços complementados pelas expressões faciais no momento da comunicação.

"Uma solução brasileira para a inclusão social de deficientes auditivos está chamando a atenção. O Hand Talk (Mãos que Falam) é um aplicativo para dispositivos móveis que converte textos, imagens e áudio para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Desenvolvida em Alagoas, a proposta é tão inovadora que ganhou World Summit Award Mobile, uma competição bianual promovida pela ONU que reconhece aplicativos de relevância para toda a humanidade." (http://www.blogunimed.com.br/maos-que-falam-solucao-digital-que-converte-textos-imagens-e-audios-para-libras/, visitado em 30/5/2016)


Muitos surdos tem dificuldade em entender o português inviabilizando sua inserção ao grupo e convívio social. O aplicativo Hand Talk auxilia, pois reconhece três tipos de informação: textos, imagens e sons e traduz seu conteúdo para a linguagem de sinais.Portanto quando alguém da comunidade surda recebe um SMS , aparece no aplicativo o personagem chamado Hugo e traduz para LIBRAS. Este aplicativo uma ferramenta facilitadora para os que não dominam a língua de sinais. Esta ideia brilhante e inovadora "dá voz as mãos" e torna possível a comunicação entre todos.

"O silêncio torna-se uma barreira entre surdos e ouvintes, mas a língua de sinais pode quebrá-la." (autor desconhecido) (http://librasmaosquefalamcmepes.blogspot.com.br/, visitado em 30/5/2016)

* Foi uma feliz coincidência a escolha o título da minha postagem. Quando me deparei com o nome do aplicativo através da pesquisa, já tinha dado este título à postagem. 








segunda-feira, 18 de abril de 2016

"O BRINCAR DA INFÂNCIA"


( Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=poema+:+O+brincar+da+infância&espv=2&biw=1280&bih=923&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahU, visto em 12 de abril de 2016)

Paloma Stella Amaral


No  poema acima, Paloma S. Amaral traduz em verso, a alegria e a satisfação do brincar na infância. Do brincar "sem ter muitas satisfações" (poema acima), só pelo brincar. O brincar descomprometido, mas que sempre traz componentes ocultos, subjetivos, inerentes ao aprendizado. É a aprendizagem revestida, maquiada de ludicidade, que torna-se irresistível às crianças. 
As estruturas motoras das crianças a impelem ao movimento, e a aprendizagem não é estática. Portanto uma complementa a outra.    
Ludicidade é a  forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos, através de jogos, música e dança. O intuito é educar, ensinar, se divertindo e interagindo com os outros.
Os conteúdos lúdicos são muito importantes na aprendizagem. É um meio favorável de incutir nas crianças a noção de que aprender pode ser divertido. As iniciativas lúdicas nas escolas potencializam a criatividade e contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos.
Mas, o que é lúdico? 
Esta palavra vem do latim ludus, que significa exercício, conforme dicionário etmológico (http://www.dicionarioetimologico.com.br/ludico/). Portanto, propor atividades lúdicas é um recurso, uma estratégia insubstituível à ser usada como estímulo na construção do conhecimento humano, que atinge crianças, adolescentes e adultos.
A palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerada apenas o sentido de jogo. O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório. Na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado.
Portanto brincar e aprender poderiam andar lado a lado, alternando-se, para que haja um ótimo aproveitamento no processo ensino aprendizagem.


terça-feira, 12 de abril de 2016

"LITERAR"...É SÓ CONJUGAR



Literar... Ah! Se nos fosse possível conjugar. 
Usaria em todos os tempos verbais, pois ela (a Literatura) está presente desde os primórdios. Do pretérito a contemporaneidade, esteve presente abrilhantando com o jogo das palavras, desvendando para nós (meros mortais leitores) o universo das palavras.
Em tempos pretéritos, em meio aos povos e culturas que nos antecederam, deixou impresso a trajetória do pensar filosófico daquele espaço de tempo, que influencia e motiva a todos nós. E continuou evoluir ofertando-nos um vasto repertório com a marca da pluralidade de fábulas, contos, crônicas, etc.
Da Literatura Clássica (obras que sobrevivem a séculos, admiradas e estudadas em universidades e apreciadores em geral) à Contemporânea (de autores modernos deste século). Não podemos esquecer a Literatura de Entretenimento (geralmente escritos em forma de romance), também os escritos de auto-ajuda, os de Ficção (fatos fictícios) Biografias ( relato dos fatos da vida de alguma personalidade), Poesia, etc.
O interessante é que um tipo de literatura não se sobrepõe a outra, ao contrário, ambas permeiam em todos os tempos concomitantemente. A prova disso, é que o Correio do Povo (16 de abril de 2016, no Caderno de Sábado) trouxe uma edição Especial (título do caderno) sobre Shakespeare (obra, vida e releituras dos seus escritos). A reportagem faz menção a pluralidade e a contemporaneidade de sua obra, que se atualiza.
A literatura tem essas provocações, e como arte das palavras impacta nossas vidas. Também atualiza e transforma nossa forma de pensar.
Portanto, do pretérito ao tempo presente, jamais arrefecerá.Traz marcas e faz-nos conjugar a ação de ler, para podermos acima do tempo nos beneficiar.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

VER, OLHAR E SUAS IMPLICAÇÕES




Ver...
Olhar...
É a mesma coisa? 
Certamente não.
Ver é o relato do que se observa. É explícito, descreve o que vê, sem envolver sentimentos ou o que se pode realizar a partir do objeto ou situação observada. É imediato e desatento. Não envolve crítica e análise. Sugere a refração da subjetividade dos fatos do objeto observado. Evoca a espontaneidade do senso comum.
Olhar traz o refinamento, usa critérios, transcende a visão analítica das circunstâncias, é lento e remete a reflexão. A visão analítica usa meramente a lógica inicial da observação. O olhar vai além, interpreta a luz de uma concepção teórica, busca o entendimento sobre posições, estabelece relações.
Foi o que aconteceu com Jarbas Agnelli.
Lendo um jornal de manhã, deparou-se com uma foto de pássaros pousados em fios de luz (foto acima). Seu olhar atento deu novo sentido à posição das aves. Transformou-as em uma partitura. Os animais pousados tornaram-se em notas musicais que resultou em uma linda composição.
Tudo é uma questão de registro mental.
De um fato considerado corriqueiro, visto por milhares de pessoas em uma reportagem no jornal, seu olhar estabeleceu relações dos elementos apreciados e resignificou a ilustração do periódico, dando outra conotação e uma surpreendente interpretação artística.
Jarbas Agnelli, ao criar Birdson the wires (Pássaros nos fios), exemplifica a diferença entre o ato de olhar e ver.
Este estudo, instantaneamente me remeteu à sala de aula. Trabalho com o 5° ano, e frequentemente digo a turma que eu falo e eles não me ouvem, pois ao findar a explicação alguns me perguntam como se eu não tivesse dito nada anteriormente. A associação do ouvir e escutar se assemelha ao ver e olhar. São situações distintas, mas que se assemelham em seus conceitos e significações.
Aprofundando minhas leituras deparei-me com o conceito estabelecido por Márcia Tiburi (filósofa e artista plástica), que refere -se ao olhar como "colocar-se no lugar do outro", em uma outra posição que exige refinamento, interesse e uma dose de sensibilidade. É um debruçar-se em análise paulatinamente.
Enfim, são dois movimentos do mesmo gesto, mas que diferem, se contrapõe quando conceituados e analisados. 

terça-feira, 29 de março de 2016

DEIXE SEU COMENTÁRIO...





A partir da atividade proposta em nosso último encontro, temos que escolher três postagens em blogs diferentes e realizar um comentário, identificando se está adequado as orientações da articuladora do Seminário Integrador III. São essas: referencial teórico, se há imagem ou fotos, citações, relatos do cotidiano escolar,  devem elucidar ao que se propõe o título e por conseguinte o texto.
Durante a aula, em meio a falas acalouradas,  foi salientado que os comentários eram às nossas escritas e não pessoais.
Mas... Como recebê-los  e não considerá-los pessoais? Como manter um certo distanciamento dos comentários e críticas às nossas produções?
Afinal, nossas publicações no blog são produtos das nossas reflexões. Ao findá-las, muitas vezes sofremos como em dores de parto. Então, concebemos a idéia, gestamos as reflexões, sofremos enquanto consideramos os fatos, para finalmente publicarmos. Nasceu! Finalmente nossa "cria" (criação) está exposta aos olhares do mundo.
 Essa associação me faz lembrar o quanto é difícil para algumas mães receber com naturalidade, comentários e críticas aos seus filhos, quando as chamamos na escola para conversarmos. Pois, ao falarmos sobre os filhos, é como avaliar a educação por elas dada e suas falhas.
E conosco é parecido.
Em nosso blog, as postagens são como filhos que ao nascer, após o período das dores da reflexão, nascem  perfeitos, quase sem mácula segundo a visão da progenitora. Olhamos para a nossa "cria"( a produção) e imediatamente emerge um sentimento de dever cumprido e satisfatoriamente realizado. E aí...vem o comentário.
O comentário traz a palavra, que quando editada não vem sozinha.
"Uma palavra é ela e o seu contexto. Vem acompanhada de uma sonoridade, de um tom e de uma situação específica" ( ZH, A violência da linguagem, Caderno Gente desta cidade, 27/3/2016).
Receber o olhar do outro sobre nossas produções nem sempre é uma tarefa fácil.
Além de termos que lidar com nossas imperfeições, temos que acolher as imperfeições imperceptíveis a nós, as quais são sinalizadas por outros. É um aprendizado e um exercício árduo proposto pela professora Simone.
Ah!!!Para que isto ocorra é necessário manter um distanciamento do texto para abstrair as correções. Pois, quando o produzimo e o postamos já não nos pertencem mais, assim como nossos filhos.
Portanto, acolher os comentários é oportunizar-se crescer, melhorar. É "olhar com a visão do outro", sem melindres e possíveis sofrimentos.
"Ela já perdeu o chão tantas vezes, que acabou aprendendo a flutuar." (autor desconhecido.Disponível em: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1545444302435462&id=1543574085955817, visitado em: 29/3/2016)

segunda-feira, 21 de março de 2016

Início de Semestre










É iniciar novamente. 
Não significa dar continuidade ao velho, no sentido dos velhos hábitos. 
É olhar criteriosamente o que ficou para trás, é olhar o conjunto de possibilidades e circunstâncias que se apresentam, com o propósito de reeditá-las dentro de um conjunto de possibilidades ajustadas com nossos propósitos e metas.
Recomeçar...de um ponto...de um lugar... 
E assim, iniciou o período letivo  no Pead.
Rever os colegas e os professores das interdisciplinas é sempre muito bom. Também compõe este início de semestre um certo saudosismo dos professores que recomeçarão em outro projeto. Um novo  capítulo destas idas e vindas, encontros e desencontros. É vida que segue...aproximando-nos e levando outros à uma nova direção. 
Quanto a mim, pretendo ser a melhor versão de mim mesma, deixando o "velho" para trás. Ter uma vida acadêmica intensa e comprometida com as produções e leituras.  
Priorizando-me.
Quanto a isto, já comecei e pretendo persistir abstraindo o melhor de mim.
"Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura." ( Andade, Carlos Drumoond de)


Que a gente nunca







quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

LER PARA VER O MUNDO





A criança deve fazer a sua investigação do mundo. Para que isso aconteça, alfabetizá-la é fundamental. Acontece, a partir daí, uma relação "misteriosa" entre o professor e aluno, permeadas de descobertas e apropriações para ambos. Ocorrem transferência e contratransferência. Estes conceitos formulados por Freud e alguns teóricos foram abordados na interdisciplina de Psicologia e provocaram uma ampla discussão em torno desta temática. Transferência é o deslocamento do conjunto de sentimentos positivos ou negativos, atribuídos a pessoas do passado para o presente e tem como autor o inconsciente. Portanto, a essência deste comportamento é a repetição de padrões. A contratransferência, por sua vez, é o conjunto das reações inconscientes, é a resposta emocional aos estímulos apresentados ou recebidos. Freud foi o primeiro a identificar e descrever o fenômeno da contratransferência. Em nosso cotidiano escolar percebemos que a sala de aula é um lugar transferencial onde o aluno apresenta ao  professor suas relações de conflito e afeto, ou seja, transfere e contratransfere suas experiências positivas ou negativas.
 Este processo não natural, que é a alfabetização, depende da interação do ser que aprende com o professor que media. Portanto, questões como afetividade interferem positiva ou negativamente na aprendizagem da leitura e escrita. Dependerá, também, de como o professor reagirá aos deslocamentos de sentimentos realizados pelo aluno em sala de aula.
Ler e escrever é um ato civilizatório, e deve-se introduzir a criança à este universo com recursos, ambientes e disposição de quem sabe por onde conduzir. A alfabetização, como conhecimento motor, precisa de treino para ficar automatizada, porque é próprio da natureza da criança mover-se. Os jogos são fundamentais neste período. Cito como exemplo para esta fase, a brincadeira "Sapata das sílabas". Esta brincadeira muito apreciada pelas crianças, consiste em colocar no chão cartelas com sílabas no lugar dos números, e após dizer a palavra ou mostrar a figura, e a criança pulará ordenadamente nas sílabas que formam a palavra ou o nome do desenho. É um jogo que envolve as estruturas motoras, raciocínio e atenção. Mas, é importante também haver momentos de quietude, para a organização das idéias e a sua relação em outras situações. Portanto, movimento e quietude devem ser dosados neste período de intensa aprendizagem.
Em alguns casos, alfabetizá-la tornou-se um desafio, pois os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs) e muitas vezes o despreparo dos professores esbarram, impedindo que a alfabetização aconteça no período da primeira infância.
Um número cada vez maior de alunos não alfabetizados avançam para os anos escolares seguintes, levando as estruturas governamentais a implantar programas de capacitação (Pacto pela Alfabetização na Idade Certa)  que contemplem a fragilidade do aprender e apreender das atuais infâncias.
E entre a fragilidade do aprender e do ensinar está o aluno, ansioso e curioso por realizar as suas leituras nas revistas coloridas, nos livros didáticos, o conhecimento letrado e o mundo que o cerca. 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Nessun Dorma




  Fase final dos preparativos para a apresentação da síntese das minhas aprendizagens no Seminário Integrador e fico cantarolando esta música: Nessun Dorma.
     É o que espero. Que ninguém durma ou esboce sonolência quando apresentar minhas ideias.
     Já que as altas temperaturas promovem um estado coletivo de desânimo. Ao apresentar a síntese de parte das minhas aprendizagens junto com as demais colegas, receba a aprovação e contagie todos,  assim como eu fiquei com as leituras e trocas ao longo deste semestre.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Acrosticando


                                                 

                                                                              Alfabetização
                                                                              Pioneiros
                                                 Seminário IntegradoR
                                                                             Emília Ferreiro
                                                                       MooN
                                                                       FreuD
                                                     PedagógIco
                                                                  EscolariZação
                                                                    InfânciAs
                                                                   PsicoloGia
                                                                             Escola
                                                                             Maquinaria escolar                          

POEMINHA DESENCONTRADO


                                                       
                                               

                                   Letras dançavam
                                    Divertidamente a canção.
                                     Consoantes saltitantes
                                       e vogais cantarolavam com emoção.


                                       Para Nietzsche só não dançavam
                                        Quem não ouvia a canção.
                                         Não precisa ser ouvinte
                                          Só mover-se pela emoção.

                                                                                                         
                                           A música e a dança                            
                                            Atividades motoras são.                
                                             Emília Ferreiro nos lembra
                                              Fazer esta associação.

                                               Letras são inquietas
                                                As infâncias também o são.
                                                 Portanto letras e infâncias
                                                  Como associá-las, então?

                                                    Lado a lado estão
                                                    Assumem diferentes fases
                                                     É só fazer a ligação.    



Isabel Cristina de Oliveira

 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Seminário Integrador




          Depois que ela chega, a inspiração, é como a transpiração. Sai por todos os poros e, decorrente disso, ela acontece em quase todos os momentos do meu dia.
          Como uma visitante não anunciada, chega sem bater, instala-se e não mais se retira, fazendo-se lembrar concomitante em todos as circunstancias afins e não  afins. Afins são todas as circunstâncias relacionadas à educação e não afins é todo o restante do meu cotidiano.
         Mas, o que importa é que só se retirará quando o tudo estiver ordenado, escrito e principalmente saborizado por mim.
   

Seminário Integrador II





   "A inspiração que você procura já está dentro de você. Fique em silêncio e escute."( Rumi)

         Parece simples... Esta escuta virá ao seu encontro sem hora marcada e sem prévio aviso, pelo menos foi assim comigo. E, quando aconteceu chegou intensamente. Germinou, foi crescendo ordenando a escrita e sequenciando os fatos em uma narrativa assertiva.