quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Espaço democrático

Resultado de imagem para imagem estâncias colegiadas na rede pública

Estâncias colegiadastraz a representatividade das diferentes áreas e setores do espaço escolar para a melhoria da educação pública.
O Conselho é formado por representantes de todos os grupos envolvidos com a educação: funcionários e professores da escola, pais e outros membros da comunidade. Ao trazer todos os interessados para discussão e tirar as decisões da mão de poucos, ele transforma a escola em um ambiente mais democrático e transparente. 



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“Por meio do conselho é possível envolver a comunidade e estimulá-la a acompanhar os estudos dos seus filhos e o que está acontecendo na escola,” conta Maria Luiza Martins Aléssio, diretora de Fortalecimento Institucional e Gestão Educacional do Ministério da Educação. 

Base Curricular para a Educação Infantil

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Aprender para conviver.


Historicamente a educação infantil não havia sido organizada com bases claras e evidentes, visando o desenvolvimento global e respeitando as diferentes fases do seu desenvolvimento.
As orientações da Base Curricular são vistas como um divisor de águas. O texto traz uma divisão por faixa etária e, em meio a seus "direitos de aprendizagem", cita pontos como " conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens"; explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções.Educadores apontam, porém, alguns pontos sensíveis.
 A educação infantil ainda é uma etapa sensível e suscita muito debate. Então como o documento coloca de maneira clara a necessidade de imprimir intencionalidade na educação infantil, é necessário um cuidado. Essa intencionalidade tem que saber respeitar o ritmo da criança e permitir que uma criança com dificuldade possa se desenvolver no tempo.

Referências;
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Gestão democrática

Educação para todos de qualidade.



Uma educação de qualidade se faz de forma democrática e dialógica. O papel da escola é propiciar disposições de todos os setores organizacionais da escola e promover em todas as estâncias coletivas à participação de todos para o bem comum dos alunos, visto que ele é o centro ( objeto) do contexto sociopolítico.
A qualidade de ensino tão almejada promove a boa relação educacional e o respeito à subjetividade do aluno e do professor, reflexo da gestão democrática. Sua implementação na organização da gestão administrativa e pedagógica da escola pública exige esforços de todas estâncias coletivas e a participação assertiva de todos. Esta tem ainda como intuito ponderar sobre as mudanças que esse tipo de gestão impõe na postura ética e cultural dos sujeitos pertencentes e atuantes da comunidade escolar, assim como os desafios lançados com a implementação dos mecanismos de gestão democrática, instituídos pela legislação educacional brasileira.
Em contra partida, a gestão patrimonialista  "caracteriza-se por uma gestão estritamente firmada pela tradição onde o gestor toma decisões conforme seu prazer, sua simpatia ou sua antipatia, e de acordo com pontos de vista puramente pessoais, sobretudo suscetíveis de se deixarem influenciar por preferências também pessoais. A administração do Estado e suas instituições, sob o princípio do patrimonialismo é uma questão puramente pessoal do gestor público, inexistindo, por este motivo, uma clara diferenciação entre as esferas pública e privada ( Weber, 1989 ).
O papel principal da escola é propiciar condições para que o aluno aprenda, apresentando cultura e situações que promovam estímulos em todas áreas do conhecimento, para que o aluno se aproprie e tenha sinapses autônomas de aprendizagem.
Enfim, "exige o compartilhamento das decisões sobre os modos de organização escolar, implicando a participação da comunidade escolar e local. Isto significa que a gestão democrática da educação é um processo em construção que envolve toda a organização da educação brasileira. É um processo que pretende estruturar um modelo de educação que permita a emancipação social dos sujeitos tendo como base a democracia participativa." ( O Estado moderno: da gestão patrimonialista à gestão democrática; Batista, Neusa Chaves )
Referências Bibliográficas:
FEDOZZI, Luciano (1999). Orçamento Participativo: reflexões sobre a experiência de Porto Alegre. Porto Alegre: Tomo Editorial.
PETERSEN, Aurea (1988). O Estado. In: Ciência Política: textos introdutórios.
PETERSEN et alli (orgs.). Porto Alegre: Editora Mundo Jovem
WEBER, Max (1989).Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, Gabriel (org.). Max Weber. São Paulo: Ática. (Coleção Grandes Cientistas Sociais).
____ (1991). Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, volúme I.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

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"Quando não respeitada gera o sequestro de ambas as partes, tanto de quem ensina quanto de quem aprende." Cortella


Quando pensamos em sequestro, a ideia inicial é de pessoas sendo confinadas, mantidas incomunicáveis. tendo o seu direito de ir e vir desrespeitados.

Mas há um sequestro subjetivo que ocorre sem que muitos percebam, e este ocorre em nosso cotidiano escolar.
Nossas escolas estão lotadas de crianças , adolescentes e jovens desassistidos em seu direito de receber um ensino de qualidade em um ambiante previamente preparado e favorável ao desenvolvimento globalizado. Sequestrados pelos efeitos do descaso de políticas predatórias.
 Surpresa insólita, que torna toda possibilidade de crescimento refém da demanda de políticas públicas excludentes que aviltam o processo de ensino aprendizagem e subjugam os direitos sociais e a educação.
"Mais especificamente na política educacional, ao mesmo tempo em que avançamos na luta por uma educação para todos, o Estado passa de executor a apenas o avaliador e indutor da qualidade através da avaliação. A gestão democrática passa a dar lugar para a gestão empresarial, já que o mercado é parâmetro de qualidade. Encerro ressaltando que a grande questão atual é a função social da escola neste período particular do capitalismo de tantas mudanças. O capital sabe muito bem que escola quer, e os que querem superá-lo, devem começar a ser mais propositivos depois de décadas na defensiva. É o que proponho para o debate nesta mesa na ANPED SUL." (  Peroni,Vera Maria Vidal , Políticas públicas e gestão da educação em tempos de redefinição do papel do estado

Referências:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=pL6K_jHe6t
_______. Mudanças na configuração do Estado e sua influência na política educacional. In: PERONI, V. M. V., BAZZO, V. L. , PEGORARO, L. (org.) Dilemas da educação brasileira em tempos de globalização neoliberal: entre o público e o privado. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. PERONI, Vera M. Vidal. Conexões entre o público e o privado no financiamento e gestão da escola pública. In ECCOS: Revista Científica. Vol. 8, p. 111-132, jan./jun., São Paulo, 2006a . PERONI, Vera.Perspectivas da gestão democrática da educação: avaliação institucional In: Gestão escolar democrática: concepções e vivências. 1 ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006b, v.1, p. 149-155 




quinta-feira, 21 de setembro de 2017

"A vida é tão rara..."

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"A gente espera do mundo...E o mundo espera de nós." Paciência de Lenine

Envelhecer, último ato da grande trajetória intitulada vida.
Em suas diferentes fases trás sabores e dissabores não opcionais,mas incluso pois a vida não para e é tão rara.
Enquanto o grande espetáculo da vida acontece em atos permeados pelas fases do desenvolvimento humano,  o tempo vai deixando suas marcas, impressões e aprendizados.
Independente disto, envelhecer é inevitável...
Sentir -se velho é opcional.
Envelhecer é uma arte, e como tal pressupõe disposição e encantamento.  Também é necessário recriar a ação do viver que passa por etapas que irão moldando o jeito de ser e estar no mundo. Alguns referem-se como etapas evolutivas, que muitas vezes nos fazem ter a sensação de que estamos ficando para trás.
O envelhecimento está associado a proximidade da morte, talvez seja por isto que uma parcela considerável de adultos que chegam nesta fase, tornam-se depressivos .
O fato é que se permanecemos vivos atingir esta fase é inevitável, e  administrá - la com maestria é um desafio e requer arte.
Então [...]maturidade e a velhice, desde sempre, constituem desafios a todas as sociedades humanas, sobretudo no mundo moderno, cuja dimensão social encontra-se centrada na juventude, como mito e valor que orientam a percepção de mundo e a compreensão possível da vida (GUSMÃO, 2001 p. 113).
E qual será a nossa resposta as “...batidas na porta do tempo...” (Resposta ao tempo, música interpretada por Nana Caymmi).
Ou quem sabe, simplesmente fecharemos a porta numa vã tentativa de impedir a sua entrada. Porém, persistente, o tempo faz seus arranjos e pouco a pouco, esgueirando-se entre os acontecimentos envelhecemos.
Então faça valer a pena.
Faça acontecer.
"A vida não para, a vida não para não."

REFERÊNCIAS:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=GtFNx1umQTw
GUSMÃO, N.M.M. A maturidade e a velhice: um olhar antropológico. In: Neri, A. L. (org). Desenvolvimento e envelhecimento. Perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. Campinas: Papirus, 2001. p.113-139.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

"QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA"

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Ao alcance de quase todos...

As tardes de sábado eram embaladas ao som deste "bordão" em uma emissora televisiva.

Palavras eternizadas pelo comunicador Chacrinha, conhecido como o velho guerreiro. Ele já nos alertava de um jeito descomprometido e divertido para uma comunicação de qualidade.

Mas o que é comunicar -se? Quais as suas implicações?
Comunicação é recepção, implica em troca de informação entre um emissor ( aquele que envia a mensagem) e receptor ( que recebe a mensagem). A comunicação se dá por meio da fala e a escuta ( ouvinte ), ou por meio de gestos e sinais ( não ouvinte, LIBRAS) ou por meio da escrita.
A contemporaneidade aproximou e distanciou - nos um pouco mais.
Aproximou, quando temos a possibilidade de nos comunicarmos em tempo real com alguém que está noutra cidade, em outro país, noutro continente. Conversamos, realizamos conferências e cursos através da expansão das redes. A realidade virtual trouxe benefícios a uma geração que tem urgência em obter respostas.
Mas também distanciou - nos, pois as rodas de conversas por meio de encontros pessoais, agora acontecem nos grupos das diversas redes sociais com os envolvidos enclausurados.Perto...e distante ao mesmo tempo. Diálogos em tempos real, mas sem o comprometimento do olho no olho. Real...e irreal...concomitantemente.
Da  arte rupestre do período Paleolítico à realidade virtual que se sobrepõe, como enfatiza Leandro Karnal, não estamos melhorando ou piorando, estamos transformando a comunicação em suas mais diversas formas. Tornamo - nos "mestiços culturais", uma espécie que se comunica muito, mas com dificuldade de convivência social. Este é o contraponto, o que nos aproxima também nos isola.
Esta comunicação em tempo real sem o contato real, tem seus efeitos colaterais. Esta, reforça o narcisismo, a vontade do meu eu absoluto, sem a risco do enfrentamento, do desgaste que os relacionamentos proximais produzem ( Modernidade líquida, Zygmunt Bauman).
Enfim, "tudo na vida tem o bônus e o ônus. Para merecer o bônus é necessário estar disposto a arcar com o ônus" ( Elisandra Arboit). E o tempo, coadjuvante e presente a estas transformações sinalizará o que foi irrelevante e o que foi relevante. O representante e o representado manifestarão a coerência e a incoerência das relações virtuais que informam, mas não formam a comunicação que aproxima.

Referências:
 O impacto das redes sociais na vida das pessoas – Leandro Karnal no Ponto a Ponto. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=17&v=crlhoz7IVeY

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Argumento ou simples justificativa

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Morte: fim ou recomeço?

Os últimos acontecimentos absorveu - me em intensas reflexões e tomadas de posicionamentos que gostaria de postergá-los.
Porém sou coadjuvante à executar o que o "Artífice" nos designa e fui visitada pela "grande tristeza" ( A cabana), que instalou-se não como visitante, mas como residente sem previsão de ausentar-se. 
Concomitante a ela, para contrabalançar, chegaram os amigos que acercaram-me de apoio e estímulos. A vida segue...por caminhos novos e desbravadores que exigem mudanças de hábitos e um novo olhar sobre a rotina familiar, profissional, acadêmica e pessoal.
Sempre gostei de olhar para o céu e contemplar as nuvens, que em suas formações sugerem-me que algo grandioso há. Pensar que por detrás das nuvens, na profundidade e extensão infinita há a possibilidade de um recomeço.
Buscando o prisma da Filosofia, que  chama de dualismo psicofísico a dupla realidade da consciência (alma / espírito) separada do corpo ( matéria orgânica).
Sócrates enfatizava que o corpo não era  o objeto principal de preocupação, mas sim a alma, entendida como aquela que se serve do corpo" ( link citado na referência).
Após realizar a atividade A estrutura do argumento, que solicitou a identificação das suas estruturas básicas, percebi que a todo instante as usamos. Premissa e conclusão estão presentes em toda argumentação.
A premissa justifica a conclusão.
E aquilo que se quer justificar chamamos de conclusão.
O conhecimento prévio trabalhado na interdisciplina associado a realidade que me circunda. Experimentei o que sempre falo aos meus alunos, pois o que aprendemos é para o nosso crescimento e deve abastecer nosso cotidiano.
Por isso, em minhas convicções, reafirmo que o fim ou recomeço questionado, esvaiu-se em certezas que não são provisórias.

Referência:    
 http://www.viverafilosofia.com.br/2010/02/o-corpo.html

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Resultado de imagem para imagem leitura uma porta aberta para o conhecimento
O ato de aprender é envolvente..

É contínuo, permanente, ouso dizer inacabado, pois sempre temos algo à aprender.
Como uma obra de arte nas mãos do criador, vai sendo esculpida, pintada seguindo passos dentro do ritmo de criação do seu autor.
Recentemente levei o texto " Adoro reticências" e estímulei a turma do 5° ano que trabalho a explorar o texto. Primeiro fizemos  leitura silenciosa e após fiz o convite à leitura oral do texto. Como sou contadora de histórias, meus alunos acostumaram -se à escuta dos textos e histórias com entonação de voz ,recursos dramáticos e a alternância da postura corporal com atos de improvisação. Desta forma consigo introduzi - los dentro do "corpo" da história. Por conseguinte, é como se a história "saltasse" e tomasse forma diante dos  olhos atentos à minha dramatização. E com o texto Adoro reticências...foi igual. Após a leitura entusiasmada de alguns alunos que se prontificaram fazer a leitura, também o fiz.
Eis o texto:

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Este texto levo -nos à inúmeras reflexões e associações de ideias.
E neste mesmo texto encontrei o viés relacionado ao ato de aprender.
A aprendizagem sugere reticências...
É inacabada, constante e permanente "algo está sempre por vir...nada pronto, nada definido".
No texto "Ser professor reflexivo", Alarcão faz menção à aprendizagem linguística citando os porquês da sua aprendizagem (finalidades); - o quê da sua aprendizagem (conteúdo); - o como da sua aprendizagem (estratégias);   para desenvolver o pensamento reflexivo e a capacidade de progressiva autonomia na gestão da sua aprendizagem.
Considero este recorte do autor apropriado à associação das demais áreas do conhecimento