quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

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Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget, abordando o desenvolvimento Intelectual (os esquemas mentais) e os estádios cognitivos; o segundo apresentará definições e dados sobre as Dificuldades de Aprendizagem; o terceiro irá discorrer sobre as Provas Operatórias de Piaget, denominando tipos, finalidades e objetivos; o quarto tratará de estudos de pesquisa e avaliação envolvendo as provas operatórias e por fim, serão apresentadas considerações finais e as referências bibliográficas que serviram de fundamento para o desenvolvimento dessa pesquisa.
Jean Piaget, considerado um dos mais extraordinários pesquisadores aclamado na área de educação e pedagogia, na verdade, não demonstrava interesse primário na área da educação. O que o diferenciava dos estudiosos de sua época era que enquanto, estes pesquisavam o conhecimento apenas como um fato - uma cópia dos objetos - Piaget buscava descobrir o processo de desenvolvimento das estruturas do pensamento e do conhecimento humano. Para ele a sabedoria/inteligência humana se formava a partir da interação com o objeto (físico ou social) de onde resultava o conhecimento advindo de um processo de assimilação/interpretação desse objeto.
Nesse intuito, ele voltou sua atenção para a investigação da origem do conhecimento e do processo envolvido na transição de um conhecimento mais simples para um mais complexo e organizado. Para isso, utilizou o desenvolvimento da criança como ponto de partida. Piaget postula que a criança nasce com uma bagagem biológica e hereditária que em contato com o meio, transforma-se e molda-se na inteligência (PIAGET, 1998). A partir desse pensamento, procurou pesquisar o desenvolvimento cognitivo da criança sob a perspectiva de uma evolução progressiva.
Sendo assim, ele elaborou um método próprio de pesquisa - o método clínico - e aplicou-se a investigar o desenvolvimento infantil e a construção da inteligência. Além disso, por suas teorias e escritos ajustarem-se integralmente ao desenvolvimento da inteligência e a construção do conhecimento da criança, acabou por revolucionar a pedagogia. Contudo, o interesse que movia suas pesquisas na verdade, sempre foi epistemológico. Valendo-se da biologia, da psicologia, da sociologia e da epistemologia, desenvolveu diversos campos de estudos científicos, como a psicologia do desenvolvimento, a teoria cognitiva e ainda, a epistemologia genética – compilação de suas pesquisas.
A Epistemologia Genética pode ser explicada como o estudo dos mecanismos de formação do conhecimento lógico – noções de tempo, espaço, objeto, etc. – e da gênese (nascimento) e a evolução do conhecimento humano.
Com a Epistemologia Genética, Piaget procurou mostrar as relações dinâmicas entre a aprendizagem e desenvolvimento. Através de suas pesquisas, constatou que o aprendizado era um processo no qual a criança gradativamente vai se aprimorando a medida que ultrapassa níveis mais complexos do conhecimento. Sua teoria pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis, as quais denomina, estádios ou períodos de desenvolvimento. A teoria abrange o processo de conhecer as etapas pelas quais o ser humano passa à medida que vai adquirindo conhecimento. Segundo Ciasca (2003, p 81),
[...] o desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget desde os seus primórdios, é uma construção contínua, empreendida pelo próprio sujeito a partir de sua interação com seu meio (físico e social), que formará estruturas cognitivas cada vez mais complexas.
Para explicar o desenvolvimento intelectual, Piaget postulou que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio (WADSWORTH, 1998, p. 7). Esses estádios, responsáveis por mudanças nas estruturas cognitivas, derivam-se da interação do individuo com a realidade, na medida em que ele busca organizar seus conhecimentos, adaptando e modificando seus esquemas de assimilação e acomodação para finalmente atingir o equilíbrio
Referências:
ANDRADE, A. S. desenvolvimento de testes padronizados baseados em provas plagetianas: revisão bibliográfica. Arq. bras. Psic. Rio de Janeiro 36(3):3-23 juI./set. 1984. Disponivel em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abp/article/view/

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