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"Eu sou o dono do meu destino...Eu sou o capitão de minha alma." |
Do poema Invictus, veio a
força inspiradora que levou Nelson Mandela suportar os longos 27 anos de
cárcere em seu próprio país. A leitura silenciosa deste poema alimentou a alma e os ideais deste africano, que tinha ideais de liberdade ao seu povo.
Willian Ernest Henley, ao
escrever o poema citado, jamais sonharia que os seus versos poderiam inspirar
um homem com a grandeza de Nelson Mandela (o Madiba ou Dada, como era chamado pelos
africanos) a suportar e superar com nobreza e mansidão o período que ficou
impedido de exercer seu direito a manifestação contrária à segregação racial. Este homem manso e pacifista, com determinada determinação, levou sua pátria e compatriotas em torno do bem comum, do respeito a integridade humana, independente de raça ou credo.
Assisti inúmeras vezes o
filme e o levei à minha turma no ano passado para assistirmos juntos e após
fizemos um "roda de conversas cruzadas" sobre o filme que é
biográfico. A atividade proposta foi intensa e enriquecedora. Os alunos
posicionaram - se assertivamente sobre o tema central do filme. Foi um momento
enriquecedor. Conversamos sobre preconceito racial, direitos civis e interação social. Como a proposta atingiu os objetivos, resolvi levar o filme a turma deste ano.
Inicialmente mostrei o filme e os instiguei a curiosidade sobre a história que circunda as questões étnico-raciais, políticas e culturais que tecem a teia que sustenta todo o filme. Também fiz a leitura pausada e articula do poema Invictus, que intitulou o filme e, eles apreciaram. E surtiu resultado positivo, pois por meio de votação a maioria decidiu que olharíamos o filme (2009). O "cine comentado" aconteceu com momentos de interrupção para que conversássemos e os alunos se manifestassem positiva ou negativamente sobre as cenas do filme. Os alunos enriqueceram com relatos vividos ou presenciados em seu cotidiano.
Ao final fizemos uma avaliação com saldo positivo.
Referências:
Segue o link com a narrativa do filme que o poema é descrito no anexo.